Dia do Portador de Marcapasso é celebrado em Divinópolis

Publicado em: 24/09/2019 Atualizado em: 24/09/2019 Por: Rubens Souza Cabral

Durante evento foi possível esclarecer dúvidas além de serem realizadas avaliações médicas dos portadores de marcapasso que estiveram presentes na ação social.

Com o tema “Não deixe o seu coração sair do ritmo, tome uma medida de pulso”, médicos, alunos e profissionais da área de saúde promoveram uma campanha para orientar a população como identificar alterações nos batimentos cardíacos, que podem ser indicativos de arritmias cardíacas, de uma forma bastante simples: pela medição dos batimentos no pulso. A comemoração foi realizada nesta terça-feira, dia 24 de setembro, sendo um evento aberto e gratuito a toda população. 

A campanha foi coordenada pelo Médico Cardiologista e Arritmologista, Dr. Daniel Soares Sousa, que juntamente com alunos da Universidade Federal de São João Del Rei e profissionais da área de saúde e da Escola Técnica, distribuíram cartilhas com explicações sobre os principais dispositivos cardíacos eletrônicos implantáveis, suas indicações, cuidados pré e pós-operatórios e orientações para a prática de esportes e atividades diárias. Foram esclarecidas dúvidas além de serem realizadas avaliações médicas dos portadores de marcapasso que estiveram presentes na ação social.

O evento teve o objetivo de alertar a opinião pública sobre a necessidade de melhorar o acesso dos pacientes que precisam desses dispositivos, principalmente no Sistema Único de Saúde, uma vez que atualmente muitas pessoas morrem na fila de espera por um implante.

De acordo com José Leonardo da Silva, filho de Pedro Ferreira da Silva, portador de marcapasso desde maio de 2019, a melhora na qualidade de vida de seu pai é visível após o implante. “O resultado é muito bom, porque percebemos uma grande melhora, até a canseira que ele sentia diminuiu bastante. E essa palestra de hoje tirou muitas dúvidas, sobre o que é marcapasso, quais as funções do aparelho, como auxilia nos batimentos cardíacos e muito mais. Acredito que todos os hospitais deveriam fazer atividades como esta porque nos ajudam muito”, informou o familiar José Leonardo.